Enrique Vila-Matas | A Assassina Ilustrada



"Desviei o meu olhar para a luz sem horizonte da paisagem chuvosa que se podia ver atrás das janelas. Aquela luz que entrava era tão ténue que apenas conseguia fazer brilhar o tampo da mesa em que, imediatamente, Elena Villena depôs o caderno em cuja capa fora escrito, com grandes caracteres, A assassina ilustrada.
- Vinha devolver-lho - disse em voz baixa, deixando-me num estado de grande perplexidade.
Quando fiquei só, acendi as luzes da sala e dispus-me a dar uma vista de olhos ao caderno que tinha nas mãos. Vejo-me a abri-lo na primeira página sem imaginar até que ponto me iria inquietar a sua leitura."

Comentários

fallorca disse…
És uma viciada, miúda dos livros :)
imo disse…
Pois... ressacas e síndromes de privação incluídas. Ainda ponderei outras drogas, mas esta sai mais em conta ;)
E tu também, impunemente viciado :)
fallorca disse…
Comecei a rever as provas de «Perder Teorias» :)
imo disse…
Folgo em saber. Grande expectativa de mais uma dose ;)